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quarta-feira, 24 de junho de 2015

=Araçoiaba da Serra ganha Centro de Conservação de Fauna do zoo de SP=

G1 - Araçoiaba da Serra ganha Centro de Conservação de Fauna do zoo de SP - notícias em Sorocaba e Jundiaí



Araçoiaba da Serra ganha Centro de Conservação de Fauna do zoo de SP

Recintos foram preparados para aproximar animais e estimular procriação.
Objetivo é evitar a extinção das espécies brasileiras ameaçadas.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
O município de Araçoiaba da Serra (SP) recebeu nesta semana um importante espaço para a procriação de animais silvestres: o Centro de Conservação de Fauna (Cecfau). A unidade, que custou R$ 5,5 milhões, faz parte do zoológico de São Paulo e tem como objetivo conservar as espécies ameaçadas de extinção.
No local, foram montados vários recintos, cada um de acordo com o habitat que o animal está acostumado. As araras-azuis, por exemplo, ganharam um espaço com galhos e uma parede de barro. “É uma nova unidade para trabalhar exclusivamente com conservação de algumas espécies ameaçadas ou endêmicas”, explica a bióloga, Laura Garcia Vieria.
Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, quanto mais à vontade eles estão, mais fácil é a procriação. "Esse trabalho foi feito em outros zoológicos no mundo. Isso possibilitou a conservação, por exemplo, arara-azul-de-lear que está aqui no zoológico e também possibilita que nós continuemos esse programa que já foi iniciado em outros países”, enaltece, Patrícia Iglécias, secretária Estadual de Meio Ambiente.
Além das araras-azuis, há ainda no local os micos-leões-dourados, micos-leões-de-cara-dourada, micos-leões-pretos e tamanduás-bandeiras. Segundo a secretária de Meio Ambiente, o objetivo é expandir e trabalhar com mais espécies. Em meio aos recintos dos animais, foi instalado também um centro de pesquisas genéticas para contribuir com a conservação da fauna.
Cecfau conta com recintos para animais e centro de pesquisas (Foto: Reprodução/TV Tem)Cecfau conta com recintos para animais e centro de pesquisas (Foto: Reprodução/TV Tem)

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

=Globo Repórter investiga avanço das cidades e recuo das florestas=

Globo Repórter - Globo Repórter investiga avanço das cidades e recuo das florestas



Globo Repórter investiga avanço das cidades e recuo das florestas

Sexta (12), no Globo Repórter, será que nossas cidades estão sufocando as florestas? Por que a vida selvagem está sumindo das matas brasileiras?

Será que as nossas cidades estão sufocando as florestas? O Globo Repórter investiga: por que a vida selvagem está sumindo das matas brasileiras?
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GREP_Animais (Foto: Rede Globo)
Onça pintada: a rainha da selva encurralada. E a Mata Atlântica corre o risco de perder o símbolo maior da nossa fauna.
Macacos: famintos, eles invadem as cidades em busca de comida. A guerra de Palmital: homens e bichos disputam o mesmo espaço. E uma operação gigantesca é montada para devolver os bichos à mata e a paz à cidade.
Operárias da natureza: como o delicado trabalho de uma abelha ajuda um agricultor a ganhar mais? Cutias retiradas do Centro do Rio estão reflorestando o Parque Nacional da Tijuca.
Tráfico de animais: a Polícia Ambiental aperta o cerco, mas a crueldade com espécies tão raras não tem fim.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

=Reservatórios da Grande SP têm 15,8% do volume de água disponível=

G1 - Reservatórios da Grande SP têm 15,8% do volume de água disponível - notícias em São Paulo



Reservatórios da Grande SP têm 15,8% do volume de água disponível

Seis sistemas geridos pela Sabesp estão com 291,07 bilhões de litros.
Total é de 1,8 trilhão; Cantareira, com situação mais crítica, opera com 5,3%.

Do G1 São Paulo
Represa Jaguari-Jacareí na cidade de Vargem, no interior de São Paulo, onde o índice que mede o volume de água armazenado no Sistema Cantareira é de apenas 5,3% da capacidade total. (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)Represa Jaguari-Jacareí, na cidade de Vargem, no interior de SP (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)
Seis sistemas de abastecimento de água de cidades da Região Metropolitana de São Paulo operam, nesta quinta-feira (9), com 15,8% de suas capacidades totais. Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Grande, Alto Cotia e Rio Claro têm, juntos, 291,07 bilhões de litros disponíveis, de um total de 1,832 trilhão. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo (Sabesp).
A pior situação é no Cantareira, que opera com 5,3% da capacidade. Os reservatórios do sistema comportam 1 trilhão de litros de água, mas têm disponíveis apenas 53 bilhões. A primeira cota da reserva técnica (volume morto) do Cantareira também é explorada desde maio.
Entre os seis sistemas, o que opera com menor quantidade de água acumulada é o Alto Cotia, que tem 5,292 bilhões de litros, 33,7% do total de 16 bilhões. Entretanto, ele também é o que abastece a menor população: 410 mil pessoas em Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Cotia e Vargem Grande.
Os seis sistemas, segundo a Sabesp, abastecem 19,01 milhões de pessoas em 29 cidades do estado, a maioria na Grande São Paulo. Confira abaixo a situação de cada um deles, conforme dados da companhia de abastecimento:
Sistema Cantareira:
Capacidade total: 1 trilhão de litros
Porcentagem disponível: 5,3%
Volume disponível: 53 bilhões de litros
População que abastece: 6,5 milhões
Sistema Alto Tietê:
Capacidade total: 520 bilhões de litros
Porcentagem disponível: 11,1%
Volume disponível: 57,72 bilhões de litros
População que abastece: 4,5 milhões
Sistema Guarapiranga:
Capacidade total: 171 bilhões de litros
Porcentagem disponível: 48,7%
Volume disponível: 83,277 bilhões de litros
População que abastece: 4,9 milhões

Sistema Rio Grande:
Capacidade total: 112 bilhões de litros
Porcentagem disponível: 75,3%
Volume disponível: 84,336 bilhões de litros
População que abastece: 1,2 milhão
Sistema Alto Cotia:
Capacidade total: 16 bilhões de litros
Porcentagem disponível: 33,7%
Volume disponível: 5,392 bilhões de litros
População que abastece: 410 mil
Sistema Rio Claro:
Capacidade total: 13 bilhões de litros
Porcentagem disponível: 56,5%
Volume disponível: 7,345 bilhões de litros
População que abastece: 1,5 milhão de pessoas.
Falta d'água
A presidente da Sabesp, Dilma Pena, negou na quarta-feira (8) que haja racionamento em depoimento para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo. A CPI investiga se o contrato entre a empresa e a Prefeitura está sendo cumprido. Ela, porém, admitiu que falta água de forma pontual em algumas regiões.
“Não existe racionamento. Existe, sim, falta de água pontual em áreas muito altas, muito longe de reservatórios e também em residências que moram muitas pessoas e que tem uma reservação muito pequena”, disse Dilma Pena.
Ela declarou que todas as redes de abastecimento estão pressurizadas em tempo integral o que, segundo ela, não caracteriza o racionamento. "Não existe racionamento, existe administração da disponibilidade da água", completou.
Afetados
Os vereadores da CPI mencionaram que a região do Jaçanã, na Zona Norte, sofre com a falta de água noturna. Indagada o que acontece na região, ela disse que uma redução na pressão noturna prejudica uma pequena parcela da população.

“Existe sim uma diminuição na pressão da rede para diminuir as perdas de água noturna, que atinge em média de 1% a 2% da população. Quando a maioria das pessoas estão e repouso não tem porque as redes ficarem pressurizadas como durante o dia”, justificou.
Cobertura dos sistemas
O Sistema Cantareira abastece habitantes das zonas norte e central e partes das zonas leste e oeste da capital, bem como os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul (na sua totalidade); e parcialmente os municípios de Guarulhos, Barueri, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba, Cajamar e Santo André.
Já o Sistema Alto Tietê atende habitantes de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mauá (parte), Mogi das Cruzes (bairros da Divisa), Santo André (parte) e Guarulhos (bairros dos Pimentas e Bonsucesso) e parte da zona leste de São Paulo.
O Sistema Guarapiranga atende 4,9 milhões nas zonas sul e sudeste da capital. O Alto Cotia abastece Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Cotia e Vargem Grande. O Sistema Rio Grande atende Diadema, São Bernardo e Santo André (parte). Por fim, o Rio Claro cobre o bairro de Sapopemba, na capital, e parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André.
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