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terça-feira, 24 de junho de 2014

=Fêmea de elefante é adotada por família de búfalos no Zimbábue=

Natureza - Fêmea de elefante é adotada por família de búfalos no Zimbábue



Fêmea de elefante é adotada por família de búfalos no Zimbábue

Pais foram mortos por caçadores nos anos 70. 
Criadores tentaram reintroduzi-la a outros elefantes, sem sucesso.

Do G1, em São Paulo
Elefanta Nzhou foi adotada por grupo de búfalos em parque do Zimbábue ( (Foto: Caters)Elefanta Nzhou foi adotada por grupo de búfalos em parque do Zimbábue ( (Foto: Caters)
A fêmea de elefante Nzhou foi adotada por uma família de búfalos depois que seus pais foram mortos por caçadores e marfim nos anos 70. Ela passou a seguir a manada de búfalos na área de conservação Imire Black Rhino and Wildlife, no Zimbábue, na África.
Judy Travers, que é o proprietário do parque, diz que "Nzhou é a matriarca de toda a área, mas ela prefere passar o tempo com os búfalos. Travers diz que os criadores tentam reintroduzi-la a uma manada de elefantes, mas Nzhou ”está muito feliz onde está”.
O parque de 10 mil hectares foi criado há oito anos para proteger os animais ameaçados pelos caçadores.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

=Micróbios devoram plástico e ajudam a reduzir lixo marinho, diz estudo=

Natureza - Micróbios devoram plástico e ajudam a reduzir lixo marinho, diz estudo



Micróbios devoram plástico e ajudam a reduzir lixo marinho, diz estudo

Criaturas microscópicas estariam biodegradando toneladas de rejeitos.
Principal alvo são os microplásticos, partículas com menos de 5 mm.

Da France Presse
Micróbios ajudam na despoluição dos oceanos (Foto: HO/University of Western Australia/AFP)A imagem tratada mostra bactérias (em rosa) em cima do plástico (amarelo). Cientistas descobriram que micróbios estariam ajudando no processo de limpeza dos oceanos (Foto: HO/University of Western Australia/AFP)
Micróbios podem estar contribuindo para reduzir a quantidade de lixo no mar "comendo" o plástico que contamina as águas do planeta, de acordo com uma pesquisa conduzida por oceanógrafos da University of Western Australia, publicada na "PLOS One".
Essas criaturas microscópicas parecem estar biodegradando toneladas de rejeitos que flutuam no mar. Os investigadores analisaram mais de mil imagens de dejetos em frente ao litoral australiano e documentaram pela primeira vez as comunidades biológicas que vivem nestas pequenas partículas de lixo, conhecidas como microplásticos.
"Parece que a degradação do plástico está acontecendo no mar, explicou Julia Reisser, uma das encarregadas do estudo. "Estou entusiasmada porque os micróbios comedores de plástico poderiam ser uma solução para melhorar os sistemas de tratamento de lixo no continente", assegurou.
Embora já tenha sido observada a existência de micróbios que comem plástico em depósitos de lixo, o estudo destaca que seus equivalentes no mar poderiam ser igualmente eficazes. "Os micróbios terrestres precisam de água para crescer e o processo é muito caro. Mas os micróbios marinhos crescem na água salgada e poderiam ser uma foma mais barata de reduzir o volume de lixo", afirmou Reisser.
A ação desses micróbios também poderia explicar porque o aumento de rejeitos plásticos nos oceanos não é tão importante quanto previam os cientistas, segundo a pesquisadora.
Os cientistas têm advertido reiteradamente para a ameaça dos microplásticos - partículas de plástico com menos de cinco milímetros - para os oceanos e em 2012 o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estimou em cerca de 13.000 os pedaços de microplásticos por quilômetro quadrado de mar, um fenômeno que se intensifica no Pacífico Norte.

sábado, 21 de junho de 2014

=Turismo crescente prejudica biodiversidade da Antártida=

Turismo crescente prejudica biodiversidade da Antártida - Ciência - Notícia - VEJA.com



Turismo crescente prejudica biodiversidade da Antártida

Maioria dos visitantes se concentra nas áreas sem gelo, que constituem menos de 1% do continente e abrigam a maior parte de sua fauna e flora

Port Lockroy, Antártida. De 1990 até hoje, o número de turistas no continente passou de 5.000 para 40.000 por ano
Port Lockroy, Antártida. De 1990 até hoje, o número de turistas no continente passou de 5.000 para 40.000 por ano(Getty Images)
Cientistas que estudam a Antártida advertem que o número crescente de turistas no continente representa uma ameaça ao seu frágil ecossistema. Em um estudo publicado nesta terça-feira no periódico Plos Biology, eles pedem mais proteção para a fauna e flora do local.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Antarctica’s Protected Areas Are Inadequate, Unrepresentative, and at Risk 

Onde foi divulgada: periódico Plos Biology

Quem fez: Justine D. Shaw, Aleks Terauds, Martin J. Riddle, Hugh P. Possingham e Steven L. Chown

Instituição: Universidade de Queensland, na Austrália, e outras

Resultado: O estudo mostrou que o número crescente de turistas que visitam a Antártida representa uma ameaça para seu ecossistema
De 1990 até hoje, o número de turistas passou de 5 000 para 40 000 por ano, segundo dados da indústria do setor. A maioria visita áreas sem gelo, que constituem menos de 1% da Antártida. Também estão em construção instalações de pesquisa, estradas e depósitos de combustíveis nestas áreas minúsculas, onde o gelo desapareceu. Tais regiões abrigam a maior parte da fauna e da flora do continente e são as menos protegidas do planeta, segundo um estudo do National Environmental Research Programme, financiado pelo governo e a divisão australiana da Antártida.
"Muita gente pensa que o continente está bem protegido das ameaças à biodiversidade porque é isolado e (quase) ninguém mora lá, mas nós demonstramos que as ameaças existem", escrevem os autores no estudo. "Apenas 1,5% da zona sem gelo é especialmente protegida."
Invasão externa — Steven Chown, da escola de Ciências Biológicas da Universidade de Monash, na Austrália, que colaborou na pesquisa, disse que as áreas sem gelo têm ecossistemas muito básicos, devido à escassa diversidade do continente. Isto torna a fauna e a flora nativas vulneráveis à invasão de espécies de fora, que podem ser introduzidas pela atividade humana. "A Antártida foi invadida por plantas e animais, sobretudo vegetais e insetos de outros continentes", acrescentou.
O estudo destacou que o nível atual de proteção é "muito inadequado" e é necessário fazer mais para proteger a região do crescimento registrado na indústria turística. "(Precisamos) proteger os insetos, as plantas e os pássaros marinhos endêmicos, que não existem em nenhum outro lugar do mundo, e garantir que as zonas protegidas da Antártida não vão sofrer os efeitos da atividade humana, como a contaminação, a presença humana ou espécies invasoras", afirmam os autores.
A Antártida é considerada uma das últimas fronteiras para os aventureiros. A maioria viaja em navios e chega a pagar até 20.000 dólares por um camarote de luxo na alta temporada, que se estende de novembro a março. Também há um mercado ascendente de voos panorâmicos que têm o continente gelado como destino.

terça-feira, 17 de junho de 2014

=Floresta Amazônica perde toneladas de carbono com corte seletivo=

Ecologia - Floresta Amazônica perde toneladas de carbono com corte seletivo



Floresta Amazônica perde toneladas de carbono com corte seletivo

Tema:Ecologia
Autor: Agência Fapesp
Data: 17/6/2014



Uma pesquisa conduzida por cientistas no Brasil e no Reino Unido quantificou o impacto causado na Floresta Amazônica por corte seletivo de árvores, destruição parcial pelo fogo e fragmentação decorrente de pastagens e plantações. Em conjunto, esses fatores podem estar subtraindo da floresta cerca de 54 milhões de toneladas de carbono por ano, lançados à atmosfera na forma de gases de efeito estufa. Esta perda de carbono corresponde a 40% daquela causada pelo desmatamento total.



O estudo, desenvolvido por 10 pesquisadores de 11 instituições do Brasil e do Reino Unido, foi publicado em maio na revista Global Change Biology.



“Os impactos da extração madeireira, do fogo e da fragmentação têm sido pouco percebidos, pois todos os esforços estão concentrados em evitar mais desmatamento. Essa postura deu grandes resultados na conservação da Amazônia brasileira, cuja taxa de desmatamento caiu em mais de 70% nos últimos 10 anos. No entanto, nosso estudo mostrou que esse outro tipo de degradação impacta severamente a floresta, com enormes quantidades de carbono antes armazenadas sendo perdidas para a atmosfera”, disse a brasileira Erika Berenguer, pesquisadora do Lancaster Environment Centre, da Lancaster University, no Reino Unido, primeira autora do estudo.



Segundo Joice Ferreira, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Oriental), em Belém (PA), e segunda autora do estudo, um dos motivos dessa degradação ser menos percebida é a dificuldade de monitoramento. “As imagens de satélite permitem detectar com muito mais facilidade as áreas totalmente desmatadas”, afirmou.



“Nossa pesquisa combinou imagens de satélite com estudo de campo. Fizemos uma avaliação, pixel a pixel [cada pixel na imagem corresponde a uma área de 900 metros quadrados], sobre o que aconteceu nos últimos 20 anos. Na pesquisa de campo, estudamos 225 parcelas (de 3 mil metros quadrados cada) em duas grandes regiões, com 3 milhões de hectares [30 mil quilômetros quadrados], utilizadas como modelo para estimar o que ocorre no conjunto da Amazônia”, explicou Ferreira.



As imagens de satélite, comparadas de dois em dois anos, possibilitaram que os pesquisadores construíssem um grande painel da degradação da floresta ao longo da linha do tempo, em uma escala de 20 anos. Na pesquisa de campo foram avaliadas as cicatrizes de fogo, de exploração madeireira e outras agressões. A combinação das duas investigações resultou na estimativa de estoque de carbono que se tem hoje.



Duas regiões foram estudadas in loco: Santarém e Paragominas, na porção leste da Amazônia, ambas submetidas a fortes pressões de degradação. Nessas duas regiões foram investigadas as 225 áreas.



“Coletamos dados de mais de 70 mil árvores e de mais de 5 mil amostras de solo, madeira morta e outros componentes dos chamados estoques de carbono. Foi o maior estudo já realizado até o momento sobre a perda de carbono de florestas tropicais devido à extração de madeira e fogos acidentais”, disse Ferreira.



Segundo ela, a pesquisa contemplou quatro dos cinco compartimentos de carbono cujo estudo é recomendado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU): biomassa acima do solo (plantas vivas), matéria orgânica morta, serapilheira (camada que mistura fragmentos de folhas, galhos e outros materiais orgânicos em decomposição) e solos (até 30 centímetros de profundidade). “Só não medimos o estoque de carbono nas raízes”, disse.



Para efeito de comparação, foram consideradas cinco categorias de florestas: primária (totalmente intacta); com exploração de madeira; queimada; com exploração de madeira e queimada; e secundária (aquela que foi completamente cortada e cresceu novamente).



As florestas que sofreram perturbação, por corte ou queimada, apresentaram de 18% a 57% menos carbono do que as florestas primárias. Uma área de floresta primária chegou a ter mais de 300 toneladas de carbono por hectare, enquanto as áreas de floresta queimada e explorada para madeira tiveram, no máximo, 200 toneladas por hectare, e, em média, menos de 100 toneladas de carbono por hectare.



Corte seletivo tradicional



O roteiro da degradação foi bem estabelecido pelos pesquisadores. O ponto de partida é, frequentemente, a extração de madeiras de alto valor comercial, como o mogno e o ipê; essas árvores são cortadas de forma seletiva, mas sua retirada impacta dezenas de árvores vizinhas.



Deflagrada a exploração, formam-se várias aberturas na cobertura vegetal, o que torna a floresta muito mais exposta ao sol e ao vento, e, portanto, muito mais seca e suscetível à propagação de fogos acidentais. O efeito é fortemente acentuado pela fragmentação da floresta em decorrência de pastagens e plantações.



A combinação dos efeitos pode, então, transformar a floresta em um mato denso, cheio de árvores e cipós de pequeno porte, mas com um estoque de carbono 40% menor do que o da floresta não perturbada.



“Existem, hoje, vários sistemas de corte seletivo, alguns um pouco menos impactantes do que outros. O sistema predominante, que foi aquele detectado em nosso estudo, associado ao diâmetro das árvores retiradas e à sua idade, pode subtrair da floresta uma enorme quantidade de carbono”, disse Plínio Barbosa de Camargo, diretor da Divisão de Funcionamento de Ecossistemas Tropicais do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação da área de Biologia da FAPESP, que também assinou o artigo publicado na Global Change Biology.



“Por mais que recomendemos no sentido contrário, na hora do manejo efetivo acabam sendo retiradas as árvores com diâmetros muito grandes, em menor quantidade. Em outra pesquisa, medimos a idade das árvores com carbono 14. Uma árvore cujo tronco apresente o diâmetro de um metro com certeza tem mais de 300 ou 400 anos. Não adianta retirar essa árvore e imaginar que ela possa ser substituída em 30, 40 ou 50 anos”, comentou Camargo.



A degradação em curso torna-se ainda mais preocupante no contexto da mudança climática global. “O próximo passo é entender melhor como essas florestas degradadas responderão a outras formas de distúrbios causados pelo homem, como períodos de seca mais severos e estações de chuva com maiores níveis de precipitação devido às mudanças climáticas”, afirmou o pesquisador britânico Jos Barlow, da Lancaster University, um dos coordenadores desse estudo e um dos responsáveis pelo Projeto Temático ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica.



Além dos pesquisadores já citados, assinaram também o artigo da Global Change Biology Toby Alan Gardner (University of Cambridge e Stockholm Environment Institute), Carlos Eduardo Cerri e Mariana Durigan (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP), Luiz Eduardo Oliveira e Cruz de Aragão (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e University of Exeter), Raimundo Cosme de Oliveira Junior (Embrapa Amazônia Oriental) e Ima Célia Guimarães Vieira (Museu Paraense Emílio Goeldi).



O artigo A large-scale field assessment of carbon stocks in human-modified tropical forests (doi: 10.1111/gcb.12627), de Erika Berenguer e outros, pode ser lido em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/gcb.12627/full.

domingo, 15 de junho de 2014

=Serra catarinense: Natureza dá espetáculo em Bom Jesus da Serra=

Boa Viagem: Serra catarinense: Natureza dá espetáculo em Bom Jesus da Serra




Serra catarinense: Natureza dá espetáculo em Bom Jesus da Serra

Região atrai turismo de contemplação, com seus cânions, cachoeiras e a Serra do Rio do Rastro

14/06/2014 - 19:00
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Divulgação / Tribo da Serra Eco Turismo
A paisagem das estradas sinuosas da Serra do Rio do Rastro é de cartão postal (Foto: Divulgação / Tribo da Serra Eco Turismo)
Tanto para quem deseja relaxar em um ofurô com uma taça de vinho ou se aventurar por paisagens deslumbrantes, a Serra Catarinense é um excelente destino de inverno. O turismo de contemplação tem seu exemplo mais genuíno no município de Bom Jardim da Serra – um dos quatro que a Serra abrange, junto com Lages, São Joaquim e Urubici. Seus cânions e a Serra do Rio do Rastro compõem um cenário de rara beleza.
“A paisagem peculiar da serra e dos cânions, o aconchego de cidade com ares de interior em que se consegue desligar e relaxar da vida urbana, a gastronomia típica e o friozinho tornam Bom Jardim da Serra encantadora”, define Meriê Oliveira Ternes Lemos, diretora da agência local Tribo da Serra Ecoturismo.
Para se chegar a esse “presente da natureza” é possível desembarcar no aeroporto de Florianópolis, que fica a cerca de 230 km, ou no de Criciúma, a pouco mais de 70 km de estrada. São caminhos que podem ser feitos de carro, ônibus de linha ou transfers oferecidos por receptivos locais.
Pacata, Bom Jardim da Serra tem pouco mais de 4 mil habitantes. Localizada no topo da Serra do Rio do Rastro, ganhou o título de “Capital das Águas” por conta das várias nascentes que abriga, como a do rio Pelotas - são 14 rios, mais de 30 cachoeiras e cascatas em seu entorno. “No verão, com a temperatura em torno de 27 graus durante o dia, esses são os principais atrativos”, comenta Meriê.
Já no inverno, quando a cidade tem sua alta temporada, os cânions e a serra são o foco dos turistas, que muitas vezes ficam cobertas de branco por conta das geadas e da neve. “Como temos um inverno seco, a melhor visualização dos cânions é nessa época, embora muitos pensem o contrário”, afirma Meriê.
Comida caseira
Segundo a diretora, o turismo na região ganhou força nos últimos cinco anos, com a valorização do ecoturismo.
A cidade ainda tem muito a desenvolver nesse setor, mas oferece hospedagens confortáveis e excelente gastronomia. Entre as opções está um ecoresort, hotéis e pousadas. Os mais badalados são o Rio do Rastro Eco Resort e o Hotel Fazenda Rota dos Cânions. O primeiro, no topo da Serra, está entre os considerados “Roteiros de Charme” e oferece a opção de se ficar em chalé com vista para um lago.
“A maioria oferece meia pensão ou pensão completa e, por conta do frio, lareiras no quarto ou na área social, calefação ou aquecedores”, explica Meriê.
A gastronomia até hoje é bem caseira e pode ser saboreada nas churrascarias, que servem também pratos a base de pinhão; nas pousadas ou no restaurante Carvalho, especializado em trutas - peixe típico da região.
Passeie pelos Cânions do Funil e da Ronda
Como o próprio nome diz, o Cânion do Funil tem uma formação rochosa que vai se estreitando, lembrando mesmo o formato do objeto. De acordo com a diretora, chegar até ele é bem mais tranquilo, já que o percurso é quase todo feito em veículo com tração nas quatro rodas, com uma breve caminhada ao final, de pouco mais de 20 minutos. É quando se pode avistar animais típicos da região, como veados, graxains e algumas espécies de pássaros. “Para quem gosta de cavalgadas, que são oferecidas pelos hotéis, esse passeio pode ser feito a cavalo, sempre acompanhado por um guia”, comenta Meriê.
O mais tranquilo de se chegar é o Cânion da Ronda, mas sua vista em nada perde para as dos demais. O caminho é feito totalmente de carro, por isso é o mais indicado para idosos e famílias com crianças pequenas.
A adrenalina está somente nos derrapes e tombos do veículo. Segundo Meriê, da sua borda se consegue admirar até mesmo o litoral sul. “As pessoas sempre relatam que não imaginavam que a vista dos cânions fosse tão fascinante. São paisagens indescritíveis”, diz a diretora.
Os passeios custam de R$ 50 a R$ 150 por pessoa, a depender do cânion.
Cânions são cenários de cartão postal
Sensação de liberdade e de surpresa estão entre os sentimentos dos turistas que chegam à borda do Cânion das Laranjeiras, no Parque Nacional de São Joaquim. O percurso até ele é feito de veículo com tração 4x4 até determinado ponto, de onde se segue a pé em uma trilha por cerca de 1h30. Como há muita lama escura, as agências oferecem bota apropriada e cajado para ajudar o turista a superar os obstáculos do caminho.
Com profundidade que varia de 300 a 500 metros e cerca de 1.500 metros de altitude, o Cânion das Laranjeiras ganhou este nome nos tempos dos tropeiros, que subiam com sacos cheios de laranjas. De sua borda pode-se avistar, em dias claros, vales, montanhas e até mesmo o mar.
E para deixar a experiência ainda mais surpreendente, ao chegar ao topo, a pessoa pode curtir um piquenique com direito a toalha xadrez, bolachinhas caseiras e maçãs, organizado pelo guia.
Majestosa e imponente, serra encanta visitantes
A 1.500 metros de altitude e a apenas 50 km do mar, a Serra do Rio do Rastro oferece 35 km de pura beleza.
Percorrer os 12 km sinuosos da estrada de concreto, com um paredão de um lado e somente abismo do outro, durante o dia, parando em seus mirantes, é um passeio imperdível.
Em dias de céu claro, seu topo descortina cadeias de montanhas, vales, várias cidades e até mesmo o Farol de Santa Marta, em Laguna.
No mirante há o Café Mensageiro da Montanha, onde se pode saborear um chá ou chocolate quente admirando a paisagem.
Segundo Meriê, vale subir a serra também à noite, já que todo o percurso é iluminado e permite uma visão singular do local. “Ainda levamos um espumante para fazermos um brinde”. Surpresa revelada.

sábado, 14 de junho de 2014

=Mudança climática pode causar guerra por comida entre pinguins=

Natureza - Mudança climática pode causar guerra por comida entre pinguins



Mudança climática pode causar guerra por comida entre pinguins

Estudo foi publicado no periódico 'Scientific Reports'.
Temperatura maior pode diminuir oferta de krill, um pequeno crustáceo.

Da France Presse
Exemplar de pinguim-papua é visto na Baía do Almirantado, região onde está abrigada a Estação Antártica Comandante Ferraz (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Exemplar de pinguim-papua é visto na Baía do Almirantado, região onde está abrigada a Estação Antártica Comandante Ferraz. Espécie pode sofrer redução na quantidade de exemplares devido aos efeitos das mudanças climáticas (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
As espécies de pinguins da Antártica, que no passado se beneficiavam da elevação as temperaturas, agora estão em declínio porque o aquecimento avançou demais, afirmaram cientistas nesta quinta-feira (12). Estudos científicos anteriores não haviam conseguido determinar o declínio das populações de pinguins-de-adélia e de pinguins-antárticos, enquanto a de pinguins-de-papua aumenta.
No novo estudo, biólogos afirmaram que todas as três espécies se expandiram depois da última Era do Gelo, que terminou por volta de 11 mil anos atrás, mas as temperaturas em elevação vistas hoje estão ameaçando sua fonte de alimentos.
"Havia menos gelo em volta da Antártica, o que era bom para esses pinguins, pois criou novos hábitats", declarou Gemma Clucas, do Departamento de Ciências da Terra e Oceano de Southampton.
"No entanto, o que vimos agora é que as mudanças climáticas estão resultando em menos gelo ainda e que isto agora é muito ruim para os pinguins-de-adélia e antárticos, porque eles não têm mais comida suficiente", acrescentou.
Essas espécies comem, sobretudo, krill, pequenos crustáceos similares ao camarão, que se alimentam, por sua vez, de algas sob o gelo em declínio. Já os papua têm uma dieta mais variada, que inclui peixes e lulas, menos afetadas pelos mares mais quentes.
"O que estamos vendo é um 'reverso de fortunas', em que o aquecimento crescente não é mais tão bom para duas das três espécies de pinguins da península antártica", acrescentou o coautor, Michael Polito, do Instituto Oceanográfico Woods Hole.
"Essa pesquisa mostra com clareza como uma única mudança ambiental, neste caso o aquecimento, pode ter consequências diferentes com o passar do tempo", continuou.
O estudo foi publicado no periódico "Scientific Reports", uma publicação da revista "Nature".

domingo, 8 de junho de 2014

=Brasil é o país que mais perde florestas por ano, diz ONU=Metade das espécies florestais do mundo está ameaçada por causa da agricultura e das mudanças climáticas, mostra primeiro estudo global sobre recursos genéticos florestais=

Brasil é o país que mais perde florestas por ano, diz ONU - Ciência - Notícia - VEJA.com



Brasil é o país que mais perde florestas por ano, diz ONU

Metade das espécies florestais do mundo está ameaçada por causa da agricultura e das mudanças climáticas, mostra primeiro estudo global sobre recursos genéticos florestais

Floresta Amazônica na região do Rio Negro no Amazonas
Estudo mapeou as 8 000 espécies de árvores e vegetais mais utilizadas pelo homem em 86 países (Jorge Aaújo)
Metade das espécies florestais do mundo está ameaçada por causa da agricultura e do impacto das mudanças climáticas e o Brasil é o país que mais perde cobertura florestal por ano em todo o mundo, alertou a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), nesta terça-feira.
Os dados são do primeiro estudo global sobre recursos genéticos florestais, que mapeou as 8.000 espécies de árvores e vegetais mais utilizadas pelo homem em 86 países. Desse total, cerca de 2.400 são cultivadas com técnicas adequadas e apenas 700 espécies são desenvolvidas por meio de seleção ou melhoramento genético.
“As florestas fornecem alimento, bens e serviços essenciais para a sobrevivência e o bem estar da humanidade. Esses benefícios dependem da manutenção do rico estoque de diversidade genética contido nas florestas do mundo, que está em risco”, afirmou Eduardo Rojas-Briales, um dos diretores da FAO, no comunicado do órgão.
Campeões do desmatamento — De acordo com o estudo, os dez países que mais perderam cobertura florestal entre 1990 e 2010 foram Brasil, Indonésia, Nigéria, Tanzânia, Zimbábue, República Democrática do Congo, Birmânia, Bolívia, Venezuela e Austrália. Estima-se que existam entre 80.000 e 100.000 espécies florestais em todo o mundo e essa biodiversidade é o que impulsiona a melhora da produção e qualidade de vegetais usados para a alimentação. Além disso, a variabilidade genética protege o ambiente de pestes e garante a capacidade de adaptação a condições naturais favoráveis, incluindo as causadas por mudanças climáticas.




O estudo alerta para uma ação urgente para melhor administrar as florestas e seus recursos genéticos, para que a biodiversidade seja mantida a longo-prazo. Além disso, pede o comprometimento dos países para desenvolver programas nacionais para garanti-la.

terça-feira, 3 de junho de 2014

=Filhotes de panda chineses vão 'adivinhar' resultados da Copa=

Natureza - Filhotes de panda chineses vão 'adivinhar' resultados da Copa



Filhotes de panda chineses vão 'adivinhar' resultados da Copa

Centro da província de Sichuan prepara filhotes com até 2 anos de idade.
Ursos escolherão comida em cestos ou árvores com bandeira de países.

Da France Presse
Imagem de arquivo mostra filhotes de pandas nascidos na província de Sichuan, na China; segundo agência estatal de notícias, pandas vão "adivinhar" times que vão ganhar os jogos da Copa (Foto: Reuters/China Daily)Imagem de arquivo mostra filhotes de pandas nascidos na província de Sichuan, na China; segundo agência estatal de notícias, pandas vão "adivinhar" resultados dos jogos da Copa (Foto: Reuters/China Daily)
Um grupo de filhotes de panda chineses prognosticará os resultados do Mundial do Brasil escolhendo comida em várias cestas e subindo em árvores com bandeiras dos países participantes, anunciou a agência oficial "Xinhua".
Durante a fase de grupos do Mundial, que começa em 12 de junho, os pandas de um parque da província de Sichuan, com idade entre um e dois anos, escolherão a comida em três cestas diferentes, representando a vitória de uma ou outra equipe ou o empate.
Nas fases eliminatórias posteriores, os animais terão de adivinhar os vencedores subindo nas árvores com as bandeiras das equipes que disputarem cada partida.
Em 2010, durante o Mundial da África do Sul, um polvo de aquário chamado Paul ficou conhecido mundialmente porque adivinhou o resultado de oito partidas escolhendo entre um mexilhão ou uma ostra em caixas com as bandeiras das equipes. Paul morreu em 2010, mas criou toda uma mania de 'animais adivinhos' em outros campeonatos.
O polvo Paul foi parar na caixa com a bandeira da Espanha (Foto: AFP)O polvo Paul, que em 2010 fez sucesso ao dar "prognóstico" sobre os jogos do Mundial (Foto: AFP)

domingo, 1 de junho de 2014

=As Formações Rochosas de Zhangye Danxia na China= O que parece uma tela pintada com cores extraordinárias é realmente uma montanha na China=

1000 Motivos Pra Viajar: As Formações Rochosas de Zhangye Danxia na China



As Formações Rochosas de Zhangye Danxia na China



O que parece uma tela pintada com cores extraordinárias é realmente uma montanha na China. A formação do arco-íris é o  resultado  de depósitos de arenito vermelho e minerais que foram instalados durante as últimas 24 milhões de anos.



As placas tectônicas, os ventos e a chuva deram origem, muitos anos depois, a todas essas formas, que incluem pilares naturais, desfiladeiros, vales e cachoeiras. O melhor lugar para é observar essa raridade é na província de Gansu na China.




















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=3 novas espécies de aves são encontradas em cidade baiana=

3 novas espécies de aves são encontradas em cidade baiana



3 novas espécies de aves são encontradas em cidade baiana

Elas foram avistadas no município de Contendas do Sincorá, centro-sul baiano

CicloVivo | 01/06/2014 - 10:59


                                                                                 Picapau
Pesquisadores e analistas ambientais do Centro Nacional de Pesquisas e Conservação das Aves Silvestres (Cemave/ICMBio) descobriram novas espécies na Floresta Nacional (Flona) no município de Contendas do Sincorá, centro-sul baiano.
As aves identificadas são o falcão-relógio, maior representante do gênero e também predador de outros grandes pássaros, o falcão-de-coleira, de médio porte e que vive em áreas abertas da caatinga, cerrado, pastos, campos, praias e restingas, e o pica-pau-dourado-escuro, animal pequeno que está presente em vários tipos de habitats, como matas de terra firme, várzeas e pastagens arborizadas (com árvores).
De acordo com o analista ambiental Diego Mendes, responsável pelos trabalhos, essas aves nunca tinham sido avistadas anteriormente na unidade, mas são relativamente comuns na caatinga e no restante do país.
O objetivo agora é acompanhar as mudanças no número de espécies e quantidade de indivíduos. Tais dados podem ser influenciados pelo regime de chuvas, vegetação, manejo e impactos provocados pelo homem. Segundo Mendes, a intenção é fazer duas expedições ao ano nas unidades, uma na época da seca e outra no período de chuva.
Picapau
Pica-pau-dourado-escuro - Hector Bottai/cc
"Estamos monitorando desde 2013 a Floresta Nacional (Flona) Contendas do Sincorá e 2012 a Estação Ecológica (Esec) Raso da Catarina. É um trabalho de médio e longo prazo e pretendemos incluir mais unidades de conservação com a ajuda de outras instituições de pesquisa e conservação. Daqui a seis ou dez anos, mais ou menos, teremos uma boa base de dados científicos para entender como está a qualidade no habitat dessas aves no bioma Caatinga", afirmou.
Em onze dias de trabalho, foram catalogadas 109 espécies e contabilizadas 156 diferentes aves dentro da Flona. Também foram encontradas outras espécies fundamentais para a conservação da biodiversidade, como o rabo-branco-de-cauda-larga e o chorozinho-da-caatinga.
Este projeto integra o Programa de Monitoramento da Biodiversidade do Cemave. A próxima expedição na Flona está prevista para a estação seca na região, entre agosto e outubro deste ano. Com os dados obtidos, a Cemave pretende desenvolver programas de conservação da espécie e participar da gestão florestal por meio de subsídios na unidade de conservação. 
Falcão
Falcão-de-coleira - Field Biologist/Flickr