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sábado, 31 de maio de 2014

=Homem acelerou em mil vezes a taxa de extinção de espécies, diz estudo=

Natureza - Homem acelerou em mil vezes a taxa de extinção de espécies, diz estudo



Homem acelerou em mil vezes a taxa de extinção de espécies, diz estudo

Pesquisa foi publicada na edição impressa da revista 'Science'.
Apesar do alarme, tecnologia dá esperança para preservar biodiversidade.

Do G1, em São Paulo
Mapa mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e no Norte dos Andes (Foto: Divulgação/Clinton Jenkins/Science)Mapa mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e no Norte dos Andes (Foto: Divulgação/Clinton Jenkins/Science)
Um novo estudo publicado nesta sexta-feira (30) na edição impressa da revista “Science” afirma que as ação humana acelerou em mil vezes a taxa de extinção das espécies de plantas e animais do planeta, em comparação com a taxa natural.
Os dados levantados pelo biólogo Stuart Pimm, da Universidade Duke, dos Estados Unidos, apontam que antes dos humanos, o ritmo de extinção era de uma espécie a cada 10 milhões por ano. Atualmente, essas cifras são de 100 a cada 1.000 por ano.
Apesar dos números alarmantes, o investigador afirma que está otimista porque novas tecnologias permitem aos ambientalistas intensificar esforços para manter a biodiversidade.
O dodó, tipo de ave que foi extinto da natureza devido à ação humana (Foto: Jacob Hoefnagel/Wikimedia Commons)O dodó, tipo de ave que foi extinto da natureza
devido à ação humana (Foto: Jacob Hoefnagel/
Wikimedia Commons)
Entre eles está a criação de um mapa, desenvolvido pelo cientista Clinton Jenkins, do Instituto de Pesquisas Ecológicas, localizado no Brasil, que mostra onde as espécies mais vulneráveis vivem.
O método ajuda a definir prioridades de conservação desses locais e, desta forma, evitar o desaparecimento de animais ou plantas.
Historicamente, a Terra passou por cinco grandes extinções, que aniquilaram mais da metade da vida do planeta.
Atualmente, há um debate entre os cientistas que se perguntam se a humanidade será a causadora da próxima destruição massiva de espécies.
No entanto, já está na “conta de culpa” do ser humano o desaparecimento do pássaro Dodó (Raphus cucullatus), do lobo-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) e do lobo-das-Malvinas (Dusicyon australis).
Lobo-da-Tasmânia empalhado em museu; último exemplar morreu em 1936 (Foto: Divulgação/Museu Ulster)Lobo-da-Tasmânia empalhado em museu; último exemplar morreu em 1936 (Foto: Divulgação/Museu Ulster)

domingo, 25 de maio de 2014

=Fauna brasileira tem 1 051 espécies ameaçadas de extinção - Estudo apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente mostrou que o tatu-bola é um dos animais em situação de risco; já a baleia jubarte saiu da lista e está fora de perigo=

Fauna brasileira tem 1 051 espécies ameaçadas de extinção - Ciência - Notícia - VEJA.com



Fauna brasileira tem 1 051 espécies ameaçadas de extinção

Estudo apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente mostrou que o tatu-bola é um dos animais em situação de risco; já a baleia jubarte saiu da lista e está fora de perigo

Tatu-bola em Brasília
Tatu-bola: habitat da espécie diminuiu (Mark Payne-Gill/AFP)
O estudo Avaliação do Risco de Extinção da Fauna Brasileira, desenvolvido por 929 especialistas entre 2010 e 2014, mostra que atualmente 1 051 espécies de animais estão ameaçadas de extinção. No primeiro relatório, de 2003, a lista era composta por 627 espécies. "A situação não piorou. O universo analisado quintuplicou, daí o aumento da lista", afirmou o diretor de pesquisa, avaliação e monitoramento de biodiversidade do Instituto Chico Mendes, Marcelo Marcelino, responsável pela coordenação do trabalho.
Das 7 647 espécies avaliadas (o que representa 74% dos vertebrados do Brasil), onze foram consideradas extintas e 121 tiveram sua situação agravada — entre elas o tatu-bola. "Seu habitat, a caatinga, vem sofrendo uma redução. Além disso, o tatu-bola é muito vulnerável à caça", explicou Marcelino. Para outras 126 espécies, a ameaça foi reduzida, mas ainda persiste.
O trabalho mostra que 77 animais saíram da situação de risco, a exemplo da baleia jubarte. Em 2012, foram contabilizadas 15 000 dessas baleias, ante as 9 000 encontradas em 2008. Duas espécies dos macacos uacaris e o peixe-grama também estão fora de perigo.

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Medidas preventivas —
 Os números foram apresentados nesta quinta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Além do balanço, ela anunciou um pacote de medidas para tentar preservar a fauna brasileira. Entre as ações, está a suspensão da pesca e comercialização do peixe piracatinga, por cinco anos. A regra, que começa a valer a partir de janeiro de 2015, tem como objetivo proteger o boto vermelho e os jacarés, que são usados como isca para a pesca do peixe. "Vamos criar um grupo para tentar encontrar alternativas a essa prática", afirmou Izabella. Pesca acidental e comercialização de tubarão-martelo e lombo-preto também estão proibidas, a partir da agora. As duas medidas foram adotadas em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura.
Segundo Izabella, haverá uma força-tarefa de fiscalização, formada pelo Ibama, ICMBio e Polícia Federal para combater a caça da fauna ameaçada, como peixe-boi da Amazônia, boto cor-de-rosa, arara azul de lear, onça pintada, tatu-bola, tubarões e arraias de água doce. A ministra também anunciou a extensão da Bolsa Verde para comunidades em situação de vulnerabilidade econômica em regiões consideradas relevantes para conservação de espécies ameaçadas de extinção. A bolsa será no valor de 100 reais mensais.
(Com Estadão Conteúdo)

terça-feira, 13 de maio de 2014

=Nasa detecta derretimento acelerado de gelo da Antártida=

Noticias Meio Ambiente - Nasa detecta derretimento acelerado de gelo da Antártida- Diarioweb

                                                                           

Nasa detecta derretimento acelerado de gelo da Antártida

AE

Peter Marshball
Derretimento poderá adicionar de 1,2m a 3,6m aos níveis atuais do mar

A enorme camada de gelo da Antártida Ocidental está sofrendo um colapso lento de uma forma irrefreável, revelaram dois novos estudos. Cientistas alarmados afirmaram que isso significa elevação ainda maior do nível do mar do que eles imaginavam.

Os resultados preocupantes não serão vistos em breve. Os cientistas se referem a centenas de anos, mas durante esse tempo o derretimento que já começou poderia, eventualmente, adicionar 1,2 metro a 3,6 metros aos atuais níveis do mar. Esse ritmo é mais rápido do que cientistas previam.

Um estudo da NASA que analisou 40 anos de dados de solo, aviões e de satélite sobre o que os pesquisadores chamam de "o ponto fraco da Antártida Ocidental" mostra que o derretimento está ocorrendo mais rápido do que os cientistas haviam previsto, cruzando um limiar crítico que deu início a um processo semelhante a um dominó.

"Parece estar acontecendo rapidamente", disse o glaciologista da Universidade de Washington Ian Joughin, autor de um dos estudos. "Nós realmente estamos testemunhando os estágios iniciais."

É provável que isso ocorra por causa do aquecimento global provocado pelo homem e pelo buraco na camada de ozônio, que mudaram os ventos da Antártida e aqueceram a água que corrói as bases do gelo, disseram os pesquisadores em entrevista coletiva na Nasa nesta segunda-feira.

"O sistema está em uma espécie de reação em cadeia que é irrefreável", disse o glaciologista da Nasa Eric Rignot, principal autor do outro estudo, que foi publicado na revista Geophysical Research Letters. "Cada processo nesta reação está alimentando o próximo." Segundo ele, limitar as emissões de combustíveis fósseis para reduzir a mudança climática provavelmente não irá deter o derretimento, mas pode diminuir a velocidade do problema.


Fonte: Agencia Estado