Translate

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

=Caçadores envenenam água e matam 80 elefantes no Zimbábue=

Natureza - Caçadores envenenam água e matam 80 elefantes no Zimbábue

Caçadores envenenam água e matam 




80 elefantes no Zimbábue


Criminosos colocaram cianeto nos locais onde animais bebiam água.
Objetivo dos caçadores era a obtenção ilegal de marfim.

Da Reuters

Presas de marfim e contas feitas do material foram encontradas em malas na Tailândia. (Foto: AP Photo/Sakchai Lalit)Objetivo de caçadores é a obtenção ilegal de
marfim. (Foto: AP Photo/Sakchai Lalit)
Caçadores de marfim do Zimbábue mataram mais de 80 elefantes ao colocar cianeto nos locais onde bebem água, ameaçando a sobrevivência de uma das maiores manadas do mundo, disse um ministro na quarta-feira.
O ministro do Meio Ambiente do Zimbábue, Saviour Kasukuwere, disse que os elefantes morreram nas últimas semanas no parque nacional Hwange, o maior do país do sul da África, enquanto forças de segurança se concentravam na eleição geral de 31 de julho.
Policiais e guardas florestais recuperaram 19 presas, apreenderam cianeto e armadilhas de arame após uma varredura em vilas próximas ao parque, localizado logo ao sul das cataratas de Victória.

O Zimbábue abriga uma das maiores manadas da África, acredita-se que metade de seus estimados 80 mil elefantes viva no parque Hwange.
"Estamos declarando guerra aos caçadores", disse o ministro à Reuters. "Estamos respondendo com toda nossa força porque nossos animais selvagens, incluindo os elefantes que estão matando, são parte de nossos recursos naturais e riquezas que queremos que beneficiem o povo Zimbábue."
Kasukuwere, indicado ministro do Meio Ambiente há uma semana, disse que iria pressionar por punições severas aos caçadores acusados, geralmente sentenciados a menos de 9 anos de prisão sob acusação de contrabando de animais.
O Zimbábue trabalha para reanimar a indústria do turismo, incluindo as visitas às áreas onde há vida selvagem. O turismo no país sofreu anos de declínio devido às políticas econômicas do presidente Robert Mugabe.
Mugabe e seu partido ZANU-PF, no poder desde que a ex-Rodésia ganhou independência da Grã-Bretanha em 1980, foi reeleito em uma eleição no mês de julho, criticada por seus principais rivais de fraude
.

=Pesquisadores da UFSC lançam obra sobre a biodiversidade da Costa Esmeralda-SC=

Pesquisadores da UFSC lançam obra sobre a biodiversidade da Costa Esmeralda

Notícias

COMUNIDADE

Pesquisadores da UFSC lançam obra sobre a biodiversidade da Costa Esmeralda

Publicado em 26/09/2013 às 06:52:23

Pesquisadores da UFSC lançam obra sobre a biodiversidade da Costa Esmeralda

UFSC/Divulgação
Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina lançam no dia 10 de outubro a obra “Biodiversidade da Costa Esmeralda – Um patrimônio natural”, que traz o levantamento da fauna e da flora em unidades de conservação (UC) dos municípios de Itapema, Bombinhas e Porto Belo, litoral de Santa Catarina. O lançamento será às 19h no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC.

Participam como autores cerca de 50 professores e alunos da UFSC. Editado pela Simbiosis Empresa Júnior de Ciências Biológicas, a obra reúne em 144 páginas os resultados de pesquisas realizadas pelo projeto Parques e Fauna. O projeto gráfico, desenvolvido pela Uipi Empresa Júnior de Design, valoriza as imagens captadas durante o projeto e que retratam a riqueza da biodiversidade da região.
O projeto Parques e Faunas foi criado em 1998 e é coordenado pelo pesquisador Maurício Eduardo Graipel, do departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Ao longo do projeto os pesquisadores realizaram o inventário da biodiversidade em unidades de conservação nos três municípios. O projeto também contribuiu para criar UCs em Itapema, elaborar uma proposta de planejamento e gestão de uma área de proteção ambiental em Porto Belo e elaborar um plano de manejo em uma UC em Bombinhas.
O livro faz um balanço das principais ações deste projeto. Além disso, busca conscientizar sobre a importância das unidades de conservação, despertar a curiosidade, admiração e respeito pela natureza. A obra também visa refletir sobre a importância do envolvimento universitário nas iniciativas de criação e manutenção de Unidades de Conservação e outras medidas de proteção ao Meio Ambiente.
Durante o evento de lançamento, será apresentado o documentário “Area de Preservação Ambiental – APA do Araçá de Porto Belo”, que foi elaborado pela empresa júnior de jornalismo Comunica!, com base em projeto organizado pela Simbiosis. No evento também será realizada a cerimônia de posse da diretoria executiva da empresa, que em 2013 completa nove anos

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

=Brasil, China, Índia e África do Sul criticam omissão de desenvolvidos. Brics reuniram-se em Foz do Iguaçu às vésperas de conferência da ONU.=



Emergentes cobram compromisso 



maior contra aquecimento global


Brasil, China, Índia e África do Sul criticam omissão de desenvolvidos.
Brics reuniram-se em Foz do Iguaçu às vésperas de conferência da ONU.

Da AFP
rio
Encontro em Foz do Iguaçu reuniu ministros da China, Brasil, África do Sul e Índia (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)Encontro em Foz do Iguaçu reuniu ministros da China, Brasil, África do Sul e Índia (Foto: Fabiula Wurmeister / G1)
Brasil, China, Índia e África do Sul consideraram nesta segunda-feira (16) insuficiente o esforço dos países desenvolvidos para reduzir as emissões nocivas ao meio ambiente e sua disposição em financiar estes esforços.
Em comunicado conjunto, o grupo denominado Brics (integrado por estes quatro países emergentes) reuniu em Foz do Iguaçu, no Paraná, seus negociadores, às vésperas da conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a ser celebrada em novembro em Varsóvia.
Segundo o comunicado divulgado após a reunião, os quatro países consideraram 'inadequados os compromissos atuais de redução de emissões e o financiamento dos países desenvolvidos'.
Participaram do encontro a ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; o principal negociador sobre clima da China, Xie Zhenhua; a ministra de Água e Meio Ambiente da África do Sul, Edna Molewa, e o secretário de Meio Ambiente da Índia, V. Rajagopalan.
Participaram também do encontro representantes de Argentina, Fiji - que agora preside o G77 de países em desenvolvimento -, Paraguai, Peru e Venezuela.
Em Varsóvia, as partes tentarão se aproximar para alcançar, em 2015, um ambicioso acordo mundial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Brasil, Índia, China e África do Sul reivindicaram compromissos 'de todos os países' para reduzir as emissões, mas levando em conta suas responsabilidades históricas e capacidades, uma questão que ainda divide os emergentes e os países desenvolvidos nas negociações.

=Doutor em Meio Ambiente fala sobre como o consumo desenfreado afeta o meio ambiente=






Doutor em Meio Ambiente fala sobre como o consumo desenfreado afeta o meio ambiente

Atualmente  a sociedade ocidental possui uma relação intensa de consumo, fato que vem gerando consequências irreversíveis ao meio ambiente. Para Rodrigo Berté, professor do Centro Universitário UNINTER e Doutor em Meio Ambiente, é urgente a necessidade de se buscar maneiras de conciliar o progresso econômico e a preservação dos recursos ambientais. “É possível pouparmos o meio ambiente se tivermos um consumo consciente. Mas isto só será possível se for articulado entre todos os setores - governo, empresas e sociedade”, explica.
Berté destaca como as escolhas do dia a dia podem ajudar a diminuir a degradação do meio ambiente como usar mais meios de transportes  alternativos, diminuir o desperdício de água e de energia, reciclar mais, além de evitar o consumo sem necessidade. “É preciso repensar, inclusive, os produtos que usamos em casa, se afetam a natureza, se são usados na fabricação materiais que respeitam o meio ambiente e sempre preferir as marcas que causem menos impacto. Precisamos de uma mudança de postura, se quisermos contribuir para a preservação do meio ambiente”, comenta.
O professor do Centro Universitário UNINTER e Doutor em Meio Ambiente ressalta que as mudanças proporcionadas pela industrialização foram importantes para a evolução da sociedade, mas lembra que o consumo exacerbado acarretou e continua acarretando a depredação ambiental, de forma a comprometer visivelmente a vida na Terra. “Nossa relação de consumo atual nos está levando a uma séria crise ambiental. Por isso a urgência em trabalharmos políticas mais eficientes e concretas sobre este tema”, finaliza.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

=Apenas 2% dos resíduos sólidos são reciclados em São Paulo=

Apenas 2% dos resíduos sólidos são reciclados em São Paulo - Meio Ambiente - iG

Conferência Municipal do Meio Ambiente estabeleceu que esse patamar precisará subir para 13% em 20 anos

Agência Brasil
Após três dias de reunião na 4ª Conferência Municipal do Meio Ambiente, a cidade de São Paulo definiu, com empresários, representantes do governo e da sociedade civil, uma nova política para os resíduos sólidos e um plano de metas, denominado Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Pgirs), para ser alcançado em até 20 anos. A ideia é que a cidade deixe o atual patamar, em que 98% dos resíduos são levados para os dois aterros municipais e apenas 2% são reciclados, para atingir o patamar em que apenas 13% dos dejetos sejam encaminhados aos aterros.

Micah Albert/ National Geographic
Cerca de 98% dos resíduos são levados para os dois aterros municipais e apenas 2% são reciclados

A ideia da conferência, segundo o secretário de Serviços, Simão Pedro, “é ampliar a reciclagem e a coleta seletiva para todos os distritos de São Paulo. Ele lembrou que a cidade rejeitou a proposta de incinerar os dejetos sólidos, dando prioridade à recuperação, reutilização e recolocação, na indústria, de materiais que podem ser reciclados”.
Durante o encontro, o Pgirs foi discutido com foco em cinco grupos: resíduos secos, resíduos orgânicos, resíduos da construção civil, resíduos volumosos e resíduos dos serviços de saúde. “Aprovamos aqui um conjunto de estratégias, que já constam, inclusive, do programa de [metas do] prefeito Fernando Haddad”, disse Silvano Silvério da Costa, presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana do Município (Amlurb).
Entre as estratégias que foram estabelecidas estão a construção de centrais de triagem mecanizadas de maior porte, com a participação dos catadores, ampliação da coleta seletiva em todo o município de São Paulo, passando dos atuais 75 distritos para 96 distritos, a modernização dos galpões de triagem dos catadores e as ações de educação ambiental. Outra estratégia para a cidade, destacou o secretário, diz respeito aos resíduos da construção civil.

Pedro Kirilos / Agência O Globo
Meta é que a segregação dos resíduos comece nas residências

“Temos hoje um problema que são os pontos viciados. Há mais de 3 mil na cidade. A conferência apontou duas ideias: a primeira é o combate aos pontos viciados para eliminar essa chaga social que tanto mal causa às áreas de saúde, ambiental e paisagística. E também a de recuperação e reciclagem do material de construção civil e sua reutilização em mercados como o de produção de guias e de sarjetas”, disse Simão Pedro.
Outra ação de gestão de resíduos estabelecida como meta prevê que a segregação dos resíduos tenha início já nas residências. “Vamos fazer a retenção dos resíduos orgânicos em composteiras domiciliares e fazer a coleta seletiva dos resíduos orgânicos, que representa 50% do que geramos em casa. E esse resíduo pode virar um composto orgânico”, explicou Costa. Segundo ele, a meta é criar projeto piloto, que terá início ainda este ano, com a meta de instalar 2 mil composteiras na cidade, “em tipologias diferentes de residências, com porte de renda diferenciado em todas as regiões, para podermos avaliar como será feito esse plano”, explicou.
Outro programa que terá início ainda em 2013 é o da feira sustentável ou feira limpa, que prevê o reaproveitamento dos resíduos orgânicos, dos quais podem ser gerados compostos. “A ideia é que consigamos chegar até o final de 2016 com esse programa em 880 feiras da cidade”, disse o presidente da Amlurb.
Uma ação que também deverá ter início em curto prazo é a implantação das quatro centrais de reciclagem mecanizadas para quintuplicar o volume de resíduos secos recicláveis. “Hoje só reciclamos 50 toneladas e queremos passar para 1.250 toneladas em quatro anos”, destacou o secretário.

Empa – ewasteguide.info
Mulher separa manualmente os fios de cobre de um circuito eletrônico em reciclagem de eletrônicos

O plano de gestão é uma obrigação nacional. Toda cidade do país precisará desenvolver o seu Pgirs para atender à Lei 12.305 da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A capital paulista já tem um plano de gestão, elaborado em 2012, mas que precisava ser reestudado para se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos e também à Lei Federal de Saneamento Básico, entre outras. “A conferência aqui aponta claramente a ideia presente na lei nacional de diminuir o volume de resíduos que vão para os aterros”, disse Simão Pedro.
Para Costa, o plano é um importante instrumento para ajudar os gestores a fazerem suas políticas públicas. “O importante é que o plano passa a orientar a gestão municipal, quer dizer, temos uma concessão na cidade que vai até 2024 e que precisará ser rediscutida com os investimentos que temos previstos. A concessão da coleta e a prestação de serviços de limpeza e de varrição passam a ser reorientados com base nesse plano. E o município vai ter que se readequar para fazer seus investimentos orientados com base no plano. Então, é muito bom e importante para o gestor ter um plano de gestão que dá conta de todos os resíduos”, ressaltou.
Costa disse não acreditar que alguma das propostas estabelecidas pelo plano possam encontrar resistência ou dificuldade para implantação. “Temos, na conferência, representantes do empresariado, do Poder Público e da sociedade civil. Discutimos e fizemos o diagnóstico da situação dos resíduos em 31 subprefeituras da cidade. As diretrizes e estratégias foram discutidas com um grupo de trabalho, paritário, com 50% de representantes do Poder Público e 50% da sociedade. O documento foi discutido com a sociedade e o que foi aprovado também é uma proposta da sociedade. O município se sente então à vontade para cobrar, de todos os autores, as responsabilidades compartilhadas”, acrescentou.
Nos dias 20, 21 e 22 de setembro será promovida a Conferência Estadual do Meio Ambiente e entre os dias 24 e 27 de outubro, a Conferência Nacional.

    domingo, 1 de setembro de 2013

    =Pequenos agricultores aprendem a recuperar florestas e a preservar a água em RO=

    Pequenos agricultores aprendem a recuperar florestas e a preservar a água em RO - Notícias - R7 Cidades

    1/9/2013 às 08h05 (Atualizado em 1/9/2013 às 08h08)

    Pequenos agricultores aprendem a recuperar florestas e a preservar a água em RO

    Recuperação de áreas desvastadas gera lucro para produtores da região
    Do R7, com Jornal da Record
    Agrônomos e ambientalistas dão dicas de como se adequar às leis ambientaisReprodução/Rede Record
    Há três anos, pequenos agricultores de Rondônia aprenderam que recuperar as florestas pode ser a salvação da lavoura e da pecuária. A água, que era escassa, voltou às nascentes.  
    O mineiro Heron da Silva Santos tem 19 vacas leiteiras que produzem 150 litros por dia. A produção é vendida na própria região, em Itapuã do Oeste, a 100 km de Porto Velho. Essa é a rotina dele há 25 anos.   
    — Pra preservar a água na propriedade por mais tempo, eu tinha que manter a vegetação pra segurar essa água.  No passado, o verde da mata nativa de Rondônia deu origem às pastagens, lavouras e mineração. O avanço dessas atividades fortaleceu a economia do Estado, mas também trouxe graves consequências ambientais.   
    O ambientalista Leonardo Pool de Almeida explica que, na década de 70, o governo incentivou a ocupação de Rondônia por meio da distribuição de terras. Isso incentivava o desmatamento total da área. 
    A alternativa foi convencer os agricultores que recuperar as áreas devastadas também traz lucros. A preservação ou reposição de matas ciliares garantem a água usada no campo. 
    Ambientalistas e agrônomos passaram a ensinar aos pequenos agricultores como se adequar às leis ambientais. Depois do mapeamento da área, começou o replantio das propriedades.  Em três anos, 36 hectares no centro de Rondônia foram recuperados. A meta é chegar aos 100 hectares no fim do ano. 
    Uma das etapas é o fornecimento de mudas de qualidade. Para isso, os agricultores podem contar com um viveiro municipal onde são cultivadas cerca de 80 espécies de plantas nativas da Floresta Amazônica. A produção chega a 200 mil mudas por ano. As espécies incluem cupuaçu, cacau, guaraná e açaí.