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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

= Biomas brasileiros=

  Biomas brasileiros


Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna similares, definida pelas condições físicas predominantes nas regiões. Esses aspectos climáticos, geográficos e litológicos (das rochas), por exemplo, fazem com que um bioma seja dotado de uma diversidade biológica singular, própria.
No Brasil, os biomas existentes são (da maior extensão para a menor): a Amazônia, o cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal.
A seguir, conheça cada bioma do Brasil.


Amazônia
Extensão aproximada: 4.196.943 quilômetros quadrados
A Amazônia é a maior reserva de biodiversidade do mundo e o maior bioma do Brasil – ocupa quase metade (49,29%) do território nacional. Esse bioma cobre totalmente cinco Estados (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), quase totalmente Rondônia (98,8%) e parcialmente Mato Grosso (54%), Maranhão (34%) e Tocantins (9%). Ele é dominado pelo clima quente e úmido (com temperatura média de 25 °C) e por florestas. Tem chuvas torrenciais bem distribuídas durante o ano e rios com fluxo intenso.
O bioma Amazônia é marcado pela bacia amazônica, que escoa 20% do volume de água doce do mundo. No território brasileiro, encontram-se 60% da bacia, que ocupa 40% da América do Sul e 5% da superfície da Terra, com uma área de aproximadamente 6,5 milhões de quilômetros quadrados.
A vegetação característica é de árvores altas. Nas planícies que acompanham o Rio Amazonas e seus afluentes, encontram-se as matas de várzeas (periodicamente inundadas) e as matas de igapó (permanentemente inundadas). Estima-se que esse bioma abrigue mais da metade de todas as espécies vivas do Brasil.

Cerrado
Extensão aproximada: 2.036.448 quilômetros quadrados
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e cobre 22% do território brasileiro. Ele ocupa totalmente o Distrito Federal e boa parte de Goiás (97%), de Tocantins (91%), do Maranhão (65%), do Mato Grosso do Sul (61%) e de Minas Gerais (57%), além de cobrir áreas menores de outros seis Estados. É no Cerrado que está a nascente das três maiores bacias da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em elevado potencial aquífero e grande biodiversidade. Esse bioma abriga mais de 6,5 mil espécies de plantas já catalogadas.
No Cerrado predominam formações da savana e clima tropical quente subúmido, com uma estação seca e uma chuvosa e temperatura média anual entre 22 °C e 27 °C. Além dos planaltos, com extensas chapadas, existem nessas regiões florestas de galeria, conhecidas como mata ciliar e mata ribeirinha, ao longo do curso d’água e com folhagem persistente durante todo o ano; e a vereda, em vales encharcados e que é composta de agrupamentos da palmeira buriti sobre uma camada de gramíneas (estas são constituídas por plantas de diversas espécies, como gramas e bambus).

Mata Atlântica
Extensão aproximada: 1.110.182 quilômetros quadrados
A Mata Atlântica é um complexo ambiental que engloba cadeias de montanhas, vales, planaltos e planícies de toda a faixa continental atlântica leste brasileira, além de avançar sobre o Planalto Meridional até o Rio Grande do Sul. Ela ocupa totalmente o Espírito Santo, o Rio de Janeiro e Santa Catarina, 98% do Paraná e áreas de mais 11 Unidades da Federação.
Seu principal tipo de vegetação é a floresta ombrófila densa, normalmente composta por árvores altas e relacionada a um clima quente e úmido. A Mata Atlântica já foi um dos mais ricos e variados conjuntos florestais pluviais da América do Sul, mas atualmente é reconhecida como o bioma brasileiro mais descaracterizado. Isso porque os primeiros episódios de colonização no Brasil e os ciclos de desenvolvimento do país levaram o homem a ocupar e destruir parte desse espaço.

Caatinga
Extensão aproximada: 844.453 quilômetros quadrados
A Caatinga, cujo nome é de origem indígena e significa “mata clara e aberta”, é exclusivamente brasileira e ocupa cerca de 11% do país. É o principal bioma da Região Nordeste, ocupando totalmente o Ceará e parte do Rio Grande do Norte (95%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%), da Bahia (54%), de Sergipe (49%), do Alagoas (48%) e do Maranhão (1%). A caatinga também cobre 2% de Minas Gerais.
A Caatinga apresenta uma grande riqueza de ambientes e espécies, que não é encontrada em nenhum outro bioma. A seca, a luminosidade e o calor característicos de áreas tropicais resultam numa vegetação de savana estépica, espinhosa e decidual (quando as folhas caem em determinada época). Há também áreas serranas, brejos e outros tipos de bolsão climático mais ameno.
Esse bioma está sujeito a dois períodos secos anuais: um de longo período de estiagem, seguido de chuvas intermitentes e um de seca curta seguido de chuvas torrenciais (que podem faltar durante anos). Dos ecossistemas originais da caatinga, 80% foram alterados, em especial por causa de desmatamentos e queimadas.

Pampa
Extensão aproximada: 176.496 quilômetros quadrados
O bioma pampa está presente somente no Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território do Estado. Ele constitui os pampas sul-americanos, que se estendem pelo Uruguai e pela Argentina e, internacionalmente, são classificados de Estepe. O pampa é marcado por clima chuvoso, sem período seco regular e com frentes polares e temperaturas negativas no inverno.
A vegetação predominante do pampa é constituída de ervas e arbustos, recobrindo um relevo nivelado levemente ondulado. Formações florestais não são comuns nesse bioma e, quando ocorrem, são do tipo floresta ombrófila densa (árvores altas) e floresta estacional decidual (com árvores que perdem as folhas no período de seca).

Pantanal
Extensão aproximada: 150.355 quilômetros quadrados
O bioma Pantanal cobre 25% de Mato Grosso do Sul e 7% de Mato Grosso e seus limites coincidem com os da Planície do Pantanal, mais conhecida como Pantanal mato-grossense. O Pantanal é um bioma praticamente exclusivo do Brasil, pois apenas uma pequena faixa dele adentra outros países (o Paraguai e a Bolívia).
É caracterizado por inundações de longa duração (devido ao solo pouco permeável) que ocorrem anualmente na planície, e provocam alterações no ambiente, na vida silvestre e no cotidiano das populações locais. A vegetação predominante é a savana. A cobertura vegetal original de áreas que circundam o Pantanal foi em grande parte substituída por lavouras e pastagens, num processo que já repercute na Planície do Pantanal.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

=Respeitar os animais=

            =Respeitar os animais=
  =Respeitar os animais=

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

= Estudo liga perda de árvores a mais mortes por doenças =

Estudo liga perda de árvores a mais mortes por doenças cardiovasculares


Óbitos por males respiratórios também aumentaram, dizem autores.
Perda de vegetação nos EUA foi provocada por espécie de broca.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Um novo estudo do Serviço Florestal dos Estados Unidos associa a presença de árvores à saúde humana. A pesquisa, publicada na última edição do “American Journal of Preventive Medicine”, mostra que localidades onde árvores morreram após uma infestação de brocas (fase larval de um besouro) registraram mais mortes por doenças cardiovasculares e respiratórias do que outras não afetadas pelo problema.
De acordo com Geoffrey Donovan, da Estação de Pesquisa Noroeste do Serviço Florestal do Pacífico, a perda de 100 milhões de árvores no leste do país e em estados do meio-oeste foi uma oportunidade sem precedentes para estudar o impacto que uma grande mudança no meio ambiente provoca na saúde humana.
Estudo associa perda de árvores a doenças cardiovasculares e respiratórias (Foto: Dan Herms/Ohio State University)Imagem compara vegetação antes e depois de infestação de broca (Foto: Dan Herms/Ohio State University)
Os pesquisadores analisaram 18 anos de dados de 1.296  condados em 15 estados americanos e descobriram que as populações de áreas infestadas pela broca-cinza-esmeralda que mata os freixos (árvores nativas da zona temperada boreal) registraram um adicional de 15 mil mortes por doenças cardiovasculares e 6 mil óbitos provocados por doenças respiratórias, em comparação com as áreas onde não houve infestação.
O estudo avaliou a densidade demográfica, a mortalidade e a “saúde” das florestas entre 1990 e 2007. Os dados são de cidades em estados que registraram ao menos um caso confirmado da broca-cinza-esmeralda em 2010.
"Há uma tendência natural de ver nossos resultados e concluir que, certamente, as maiores taxas de mortalidade são por causa de alguma variável, como renda e educação, e não a perda de árvores", disse Donovan. "Mas, nós vimos o mesmo padrão repetido várias vezes em municípios com diferentes aspectos demográficos."
Embora o estudo associe a perda de árvores à mortalidade cardiovascular e a doenças respiratórias, ele não prova um nexo de causalidade, alertam os pesquisadores. A razão para a associação que estão propondo ainda precisa ser determinada.
A broca-cinza-esmeralda foi descoberta perto da cidade de Detroit, no estado de Michigan, em 2002. A espécie ataca todas as 22 espécies de árvores do gênero Fraxino (Fraxinus), encontradas nos Estados Unidos, e mata quase todas as árvores infestadas
Fonte:G1 Natureza
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

=Flor de maracujá=

=Flor de maracujá=



Maracujá
O maracujazeiro é originário da América Tropical, com mais de 150 espécies de Passifloraceas utilizadas para consumo humano. As espécies mais cultivadas no Brasil e no mundo são o maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa), maracujá-roxo (Passiflora edulis) e o maracujá-doce (Passiflora alata). O maracujá-amarelo é o mais cultivado no mundo, responsável por mais de 95% da produção do Brasil e utilizado principalmente no preparo de sucos. O maracujá-doce é destinado para o mercado de fruta fresca, devido a sua baixa acidez.
O Brasil é o maior produtor mundial com produção de 330 mil toneladas e área de aproximadamente 33 mil hectares. A Bahia é o principal produtor, com cerca de 77 mil toneladas, em 7,8 mil hectares, seguido por São Paulo com cerca de 58 mil toneladas em 3,7 mil hectares; Sergipe, com 33 mil toneladas, em 3,9 mil hectares e Minas Gerais, com 25 mil toneladas, em 2,8 mil hectares (IBGE, 2002).

Clima e Solo
O maracujazeiro é uma planta de clima tropical e sub-tropical, com temperatura média entre 25 a 26 ºC; precipitação pluviométrica ideal entre 1.200 mm a 1.400 mm bem distribuída ao longo do ano. Os solos mais recomendados são os areno-argilosos, profundos, férteis, bem drenados, pH entre 5,0 e 6,5 e altitude entre 100 e 900 m com topografia plana a ligeiramente ondulada.

Fonte:http://www.ceplac.gov.br/radar/maracuja.htm


   

sábado, 12 de janeiro de 2013

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Foto de tigre em 'explosão de água'

   

  Foto de tigre em 'explosão de água' 

vence concurso da 'National Geographic'

Mais de 22 mil imagens foram enviadas; vencedor levou US$ 10 mil.

Da BBC

Em seu tradicional concurso anual de fotografia, a revista 'National Geographic' recebeu mais de 22 mil imagens de fotógrafos profissionais e amadores enviadas de mais de 150 diferentes países.
As fotografias foram classificadas em três categorias: pessoas, lugares e natureza.
Um tigre chacoalha-se para se secar no zoológico Khao Kheow, na Tailândia. A foto de Ashley Vincent, de título “Explosão”, foi a grande vencedora do prêmio neste ano (Foto: Ashley Vincent/National Geographic Photo Contest)Um tigre chacoalha-se para se secar no zoológico Khao Kheow, na Tailândia. A foto de Ashley Vincent, de título “Explosão”, foi a grande vencedora do prêmio neste ano (Foto: Ashley Vincent/National Geographic Photo Contest)
Os juízes levaram em consideração a qualidade fotográfica e a criatividade empregadas pelos competidores. Entre eles estão o fotógrafo de história natural Christian Ziegler, e os fotógrafos documentaristas Gerd Ludwig e Debbie Fleming Caffery.
O vencedor arrebatou um prêmio de US$ 10 mil (cerca de R$ 20,4 mil) e uma viagem à sede da revista em Washington, nos Estados Unidos, para participar do Seminário Anual de Fotografia da National Geographic.
Muitas imagens foram agraciadas com menções honrosas, como esta, de Michael Eastman, retratando uma raposa vermelha e sua caçado por um camundongo na neve (Foto: Michael Eastman/National Geographic Photo Contest)Muitas imagens foram agraciadas com menções honrosas, como esta, de Michael Eastman, retratando uma raposa vermelha e sua caçado por um camundongo na neve (Foto: Michael Eastman/National Geographic Photo Contest)
Na categoria lugares, o primeiro prêmio foi para Nenad Saljic, por sua imagem da montanha 'The Matterhorn', entre a Suíça e a Itália (Foto: Nenad Saljic/National Geographic Photo Contest)Na categoria lugares, o primeiro prêmio foi para Nenad Saljic, por sua imagem da montanha 'The Matterhorn', entre a Suíça e a Itália (Foto: Nenad Saljic/National Geographic Photo Contest)
'No final do dia, as mulheres têm permissão para vasculhar no aterro sanitário', explica o fotógrafo Micah Albert ao comentar seu primeiro prêmio na categoria pessoas, de título 'Entre os Escavadores' (Foto: Micah Albert/National Geographic Photo Contest)'No final do dia, as mulheres têm permissão para vasculhar no aterro sanitário', explica o fotógrafo Micah Albert ao comentar seu primeiro prêmio na categoria pessoas, de título 'Entre os Escavadores' (Foto: Micah Albert/National Geographic Photo Contest)
 Fonte:G1