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sexta-feira, 8 de março de 2013

=Marina Silva=Esta sim daria orgulho ter uma mulher presidente=

Marina Silva

em 19/02/2013 por Equipe Marina | Categoria(s): Geral

A #rede ajudará a quebrar o monopólio dos partidos

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“Há hoje um grande número de pessoas que não se identificam com o projeto de poder pelo poder, de dinheiro pelo dinheiro. Elas querem ser protagonistas, não espectadoras da política.” A avaliação foi feita ontem (18) pela ex-senadora Marina Silva durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. “Os partidos têm o monopólio do fazer político. A #rede que acabamos de criar é justamente para ajudar a quebrar esse monopólio”, disse.
Quem são os integrantes da #rede? “São donas de casa, trabalhadores, funcionários públicos, intelectuais, empresários. São cidadãos comprometidos com a sustentabilidade”, respondeu Marina à bancada de jornalistas.
A ex-candidata à Presidência da República lembrou que, antes, o ativismo político era “dirigido” pelos partidos, sindicatos e, depois, pelas ONGs. Hoje, com os meios modernos de comunicação, há uma nova forma de ativismo, o “ativismo autoral”, feito espontaneamente pelas pessoas. “Enganam-se os que acham que elas vêm pela ‘Marina’, elas vêm por uma causa”.
“O esforço que estamos fazendo é para ter uma nova ferramenta institucional que funcione quase como um Cavalo de Tróia dentro da forma como estão configurados os partidos políticos”, disse Marina. A ex-senadora citou, entre as inovações dessa ferramenta, o teto para as doações eleitorais de pessoas físicas e jurídicas, para que muitos contribuam com pouco, em vez de poucos contribuindo com muito.
Outra inovação da #rede, lembrou Marina, é a reserva de 30% das vagas nas eleições proporcionais para candidaturas independentes de cidadãos não filiados que representem movimentos sociais relevantes para o País. Outra novidade é a divulgação em tempo real das doações e dos gastos de campanha por meio da Internet, sugestão feita pelo senador Eduardo Suplicy (SP).
O próprio Encontro Nacional da Rede Pró-Partido, que decidiu pela criação da #rede, é um exemplo de uma nova maneira de fazer política. “Nós fizemos uma convenção que contou com 1.700 pessoas, cuja mobilização foi feita via rede. Um partido convencional gastaria cerca de R$ 700 mil com passagens, hospedagens e alimentação. No nosso encontro, pessoas vindas de todo o país bancaram R$ 500 mil com os próprios recursos. Isso já é um diferencial. Os 300 fundadores da #rede ratearam o restante”, afirmou Marina.
Para a ex-senadora, não basta ter transparência na política. “É preciso ter visibilidade. As novas tecnologias permitem que possamos fazer as coisas de forma cada vez mais visível”, afirmou.


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