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domingo, 4 de agosto de 2013

=De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, empresas deverão explorar florestas no Pará de forma sustentável=

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Floresta no Pará será licitada

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, 440 mil hectares serão concedidos a empresas, que deverão explorar atividade de forma sustentável

por Globo Rural On-line
 Shutterstock
Ministério vai licitar parte da Floresta do Crepori, no Pará
Serviço Florestal Brasileiro (SFB) abriu um edital de licitação destinado à concessão de parte da Floresta Nacional (Flona) do Crepori, localizada em Jacareacanga, no Pará. O edital foi elaborado pelo SFB, órgão da estrutura doMinistério do Meio Ambiente (MMA), com o objetivo deconceder o direito de realizar manejo sustentável em mais de 440 mil hectares de florestas.

O objetivo da ação, segundo o MMA, é estimular a produção para fortalecer a economia local de base florestal, criando empregos e melhoria da gestão da área.

O lote está dividido em quatro unidades de manejo florestal(UMFs), que variam de 29.157 a 219.219 hectares. Nesta área, será possível investir em empreendimentos industriais de diferentes portes. A delimitação das áreas foi feita de acordo com o Plano de Manejo da Flona elaborado peloInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

As empresas vencedoras terão o direito de manejar as áreas para produção sustentável de madeira e de produtos florestais não madeireiros por 40 anos.

De acordo com o gerente de Concessões Florestais do SFB, Marcelo Arguelles, as florestas públicas fazem parte do patrimônio nacional e devem ser geridas de maneira a manter os serviços ambientais que prestam e gerar benefícios socioeconômicos.
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No caso da Flona do Crepori, a concessão poderá criar centenas de empregos, e atrair investimentos em infraestrutura e logística para a região. “Por meio da concessão florestal, o Estado cumpre com sua obrigação de ordenar o uso sustentável das florestas, garantindo sua conservação e a geração benefícios para a população”, explicou.

As empresas interessadas em concorrer ao edital terão até 26 de novembro para apresentar a documentação de habilitação e as propostas técnica e de preço. O preço mínimo a ser ofertado pelo metro cúbico de madeira extraída é de R$ 16,38, valor que foi estipulado em função de estudos prévios sobre mercado, custos de produção e atratividade econômica necessária para mobilizar investimentos para a região.

A licitação segue a modalidade de técnica e preço: vence o concorrente que apresentar a melhor proposta. Os critérios da proposta técnica consideram indicadores ambientais, sociais e econômicos, como investimentos em infraestrutura e serviços para a comunidade local, adoção de inovações técnicas e tecnológicas ligadas ao manejo e à conservação da floresta, e a ampliação do nível de beneficiamento local dos produtos.

Editora Globo

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